Sobre Rodolfo Pamplona Filho.





Há muitos anos, disse Paramahansa Yogananda: ‘Quando você abre a porta para o poder magnético da amizade, uma alma ou diversas almas de vibrações semelhantes serão atraídas a você. Amizade é uma manifestação do amor de Deus para você, expressa através de seus amigos, e constitui a posse mais valiosa que um ser humano pode ter’”. Verdade profunda. E, nessa verdade, eu vejo a minha amizade com Rodolfo Pamplona Filho. O alicerce deste vínculo espiritual transcende os projetos acadêmicos. Nenhum produto do intelecto humano poderia expressar um sentimento tão sublime. Costumo dizer que, quando ele está comigo, ele abandona todas as suas múltiplas formas de ser e assume, simplesmente, o papel de irmão. Isso me basta.



 
O quadro sinóptico que você verá em seguida espelha uma convivência intelectual e pessoal que mantenho com Rodolfo Mário Pamplona Filho, tão duradoura e intensa quanto tem sido a nossa própria vida.  No momento em que ele colhe novo êxito em seu incansável dinamismo social com a montagem de um qualificado site de informação midiática, julgo de meu dever colocar no seu portal um testemunho público e verdadeiro das virtudes de sua personalidade. 
Faço também questão de revestir meu depoimento com a rigorosa disciplina de concisão e agilidade que a formatação cibernética assegura, como nenhuma outra, à plenitude objetiva das informações que veicula.
Eis, em sinopse, a personalidade de Pamplona Filho:  
 
 
    Inteligência: Superior
    Cultura:  Polivalente, com centro de irradiação no Direito
    Paixão pelo conhecimento: Ilimitada
    Força assimilativa dos fatos: Incomum
    Energia propulsora: Excepcional
    Desejo de compartilhamento: Permanente
    Comunicabilidade: Inata    
    Generosidade social: Irrestrita

            A silhueta que se delineia revela perfeita sintonia entre a pureza do potencial criador intelectual e a excelência das criações realizadas, levando logo a pensar na importância da correlação desses dois valores na obtenção  da refinada utilidade ambicionada para o novo espaço cibernético. 

         Um site, em sua singularidade substantiva, se define no universo onde habita, como “um nome de domínio, constituído por uma ou mais páginas de hipertextos que podem conter textos, gráficos e informações em multimídia” (https:///www.google.com.br).   

         A website, por sua vez, na justaposição semântica das expressões que reúne, se define como uma rede invisível de infinita unicidade interativa da inteligência e do conhecimento humanos. 
 
        Creio que a translucidez dessas noções  dispensa dizer mais sobre a densa riqueza que, nos longos anos transatos de minha quase vida inteira  de estreito intercâmbio  pessoal com Rodolfo Mário Pamplona Filho, eu hauri no seu alentado repositório de ideias e informações sobre o Direito e suas ciências-irmãs, e repassei a uma comunidade incontável de interlocutores do nosso meio social e profissional. Foi imensa a massa de informações intercambiadas, caracterizando uma interação permanente de cultivo intelectual, expansão vertical e horizontal de cultura, ambição ampliativa do conhecimento, exercício ininterrupto de assimilação de fatos circunjacentes, acicate permanente ao esforço  intelectual, e prazer de compartilhamento da sabedoria. 

       Tudo isso foi possível – agora posso ver com surpreendente clareza – porque, na inconsciência sem culpa dos inocentes, eu já era, desde aquela época, usuário de uma espécie de personal site ou, talvez mais expressivamente, intimate site, intuitivamente organizado e disponibilizado por Rodolfo Mário Pamplona Filho aos amigos mais próximos. Isso bem antes,  ortanto, de ser decifrado o enigma tecnológico do que aparecia aos olhos do mundo como o sortilégio impenetrável de tornar real a virtualidade. Ou, seja, nem mais nem menos, de se viver a informática sem se saber que ela existia. 

        Então, a grande diferença daqueles tempos para hoje é que o site concretamente concebido pelo engenho contemporâneo de Rodolfo Mário Pamplona Filho é, mutatis mutandi, um sucedâneo da forma diáfana do seu engenho ancestral: ¬uma ferramenta que se pode pegar para universalizar sistematicamente o que antes flutuava na imponderabilidade do ilusionismo tecnológico. E a conclusão admirável a que isso leva é  de que, certamente sem plena consciência do que viria a ser o que já fazia, como soe acontecer com as grandes concepções humanas, Pamplona já aproveitava ideias que apenas antecipava a ficção genial do “admirável mundo novo” de Huxley.

        Melhor para nós que, a esta altura, podemos pavonear-nos de ter sido pioneiros da web site.    


  
          
Serei breve, simples e sincero.

Com a brevidade que não comportaria nem resumir a trajetória de Rodolfo Pamplona Filho.

Rodolfo é acadêmico, ex-presidente da Academia Brasileira de Direito do Trabalho, cantor, poeta, boxeador, jurista destacado com mais de 60 obras publicadas de Direito do Trabalho, Processo do Trabalho, Metodologia da Pesquisa em Direito e Direito Civil.

Professor que forma legiões de admiradores e aprendizes em suas aulas, palestras (cantadas ou faladas), nas redes sociais, no talk-show Papeando com Pamplona (bombando na internet), e, principalmente, na vida.

Rodolfo é um grande civilista que é trabalhista, um grande trabalhista que é civilista, seguindo a trajetória de grandes baianos, de Orlando Gomes a José Augusto Rodrigues Pinto. Um aplicador do direito que domina como poucos a teoria, um teórico que sabe transformar teses, estudos e conceitos em realidade viva e solução de grandes problemas de nossa sociedade, no campo civil e trabalhista. Para nosso deleite, sua poligamia com os diversos ramos do Direito é permitida e celebrada.

Rodolfo foi servidor público aos 19 anos, juiz aos 23, professor a partir dos 24, mestre aos 25, doutor aos 27. E honesto, simpático, alegre, cativante, espelho pra todos nós, desde sempre e a cada dia.

Serei simples como o homenageado. Eu poderia mostrar algumas fotos do Rodolfo com a sua amada Emília ou com o filhote Rodolfinho, algum vídeo de irritante alegria com a sua Marina indo ao colégio bem cedo do dia em Salvador. A vontade era resumir a homenagem a um abraço de irmão, de amigo, de admirador, de discípulo.

E preciso ser sincero, simplesmente e de modo breve para expressar a admiração e o reconhecimento traduzido em sua escolha para ser o homenageado do 22º Congresso do IGT, alguns com sua participação, vibração, entusiasmo.

Não sou poeta, mas vou arriscar alguns versos, confiando no perdão da amizade, na compreensão de minhas limitações – e confiando que as intensas atividades não lhe tem permitido treinar muito o boxe ultimamente.

Há pessoas que nascem pra brilhar,

Espalham sua luz por onde passam,

Iluminam caminhos, mas não é só pela claridade.

Tem também o calor de sua viva energia,

Que esquenta os corações de quem se aproxima

E que traz esperança, mas não é só por este conforto.

É gente que traz a paixão no que faz,

Que mostra que é possível ser sério e feliz

Capaz de Encantar com a expressão de um gesto, de uma palavra, de um sonho.

Sem medo de ser feliz,

Pronto para amar em várias e variadas frentes

Seguro de seguir a sua vocação, com coragem e competência para ser você mesmo.

A homenagem é para o intelectual, o juiz, o professor, o jurista, o ser humano Rodolfo Pamplona Filho, pessoa intensa, viva e plural que traz consigo o  espírito que embala o IGT, e nos serve de inspiração para seguir sempre em frente, pelo Brasil, pelo Direito do Trabalho, pelo estudo, pela justiça, pelo próximo.