Rodolfo sempre foi protagonista. Extrovertido e diferenciado, sempre atraiu os holofotes nos shows da Treblebes.


Rodolfo sempre foi destaque. Ele sempre estava à frente da sua época. Muito cedo já tinha concluído o curso de Inglês e de Francês. Fundador da Banda Treblebes junto com outros dois amigos Cedric Nelson Romano e Jorge Eduardo Bettio Pigeard tinham como objetivo se divertir, criar e associar o pop-rock aos encontros com amigos. Em pouco tempo, com a inclusão de mais dois componentes Iuri Vieira e Cristiano Macchi, a Treblebes passou, naturalmente, a ter uma característica: com exceção do baterista, todos nasceram em 1972.

Rodolfo sempre foi protagonista. Extrovertido e diferenciado, sempre atraiu os holofotes nos shows da Treblebes. Irreverente, comprometido e bastante motivado, curtia cada apresentação como se fosse única. Tudo que ele faz é sempre com muito afinco e dedicação. Seja escrevendo, declamando, compondo, debatendo, representando, argumentando, ensinando, aprendendo. Enfim, Rodolfo é um ótimo amigo e uma ótima referência. É um ser humano sensível, amigo, verdadeiro e apaixonado por compartilhar conhecimento e conteúdo.


Iuri Vieira
A arte permeia o percurso deste homem simples desde as incursões nas “mostras de som” da década de 80.
 

 
Um homem plural no mais puro sentido que esta palavra pode ensejar. Dono de um dom que muitos querem ter e poucos conseguem. Apenas ser em si e cantar em dó, levar a sua arte, nas suas mais diversas formas dentro do seu coração em todas as suas funções, quer seja como professor, magistrado ou escritor, Pai, filho ou cuidador, feroz, doce ou sensato, gente, crente ou cidadão, no lugar do pobre, do poeta ou do peão. A arte permeia o percurso deste homem simples desde as incursões nas “mostras de som” da década de 80. Hoje fazem falta, pois aproximavam muitos talentos e era um grande incentivo à cultura onde o músico, cantor e compositor, poeta e amante das artes construia seu arcabouço plural e intenso. Escritor de caráter marcante, transita dos brocardos jurídicos que ensinam e orientam tantos estudantes e profissionais no campo jurídico até a prosa e o verso que encantam como joias sem podar, apenas tentando lapidar aos que têm a oportunidade de conhecer a sua obra. E por falar em obra … como tratar o assunto sem falar em vocação? qual sempre foi a sua vocação? Será que se pode afirmar que de fato existe na sua vida uma só vocação? De certo não sei responder, mas de uma coisa estou convencido, a música se não é a sua vocação primeira é de extrema importância para o seu coração. Ouvi um dia, de alguém muito especial a seguinte frase: “Uma decisão deve ser sempre racional”. Passado algum tempo e depois de alguma reflexão, respondi: se formos racionais e colocarmos uma escuta, daquelas que os médicos usam, vamos ouvir as batidas de um coração, pois não existe razão que cure os desejos de um coração, estes são os mais verdadeiros e por isso mesmo, os mais sensatos, os mais racionais. Como resultado desta história de vida, a nossa vida, a razão me faz ter a convicção de que tudo que este homem simples, irmão querido e que tem em uma mão o poder para proferir, a voz e o exemplo para ensinar, de outro lado têm as duas mãos para segurar um microfone e a voz para encantar.

Adelmo Schindler Junior
02/10/2015